Editorial: Um ano depois

Olá leitores e queridos companheiros que acompanham meu trabalho, seja nas redes sociais seja na prática diária.

Quase 12 meses desde a última postagem.

E que ano!

Como pratico o que falo e escrevo o que faço, vivi diversas dores e prazeres neste período. Tanto pessoais quanto profissionais, assim como físicas e espirituais.

É um grande desafio escolher o caminho da Virtude neste contexto moderno. Somos diariamente bombardeados de informações que nos levam a consumir, moldam nossos desejos e desconstroem os valores.

É como um cabresto que aponta “o que devemos ser” e “como devemos ser” para que nos aceitem. Aviso: é perigoso ceder tamanho poder aos terceiros - poder sobre dizer quem você é.

Tudo é escolha na vida. Até aquelas que aparentemente não são escolhas. Diante do absurdo, da aparente falta de sentido, Camus nos traz o conceito do homem revoltado. Ele se revolta diante do absurdo, de forma consciente, e escolhe estar feliz, ainda que hajam todos os motivos para o contrário.

“É preciso imaginar Sísifo feliz.”

Nesta nova etapa da minha vida, eu aprendi que é preciso aprender a perder para valorizar a vitória, é preciso libertar-se do medo de morrer (e de viver) para genuinamente aproveitar a vida, é preciso usar o seu tempo de forma consciente.

Saúde é corpo, mente e espírito. Saúde mental é ser capaz de lidar com as adversidades da vida, de posse das suas habilidades, com serenidade.

Tudo bem se for necessário fazer terapia com um psicólogo. Tudo bem se for preciso usar medicamentos. Tudo bem. Tenha autocompaixão!

Estamos aprendendo a viver o tempo todo.

Por que não podemos aproveitar um pouco?

Como sempre, conte comigo e com a minha equipe para te auxiliar nesta jornada.

Obrigado!