5 razões pelas quais entender o TDAH pode mudar sua vida e o melhor guia para tratamento medicamentoso
- Dr. Lucas Moura
- 28 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 3 de jul. de 2024
Olá, Dr Lucas aqui! Vamos abordar o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ?
O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento que tem um padrão persistente de características clínicas que interferem no funcionamento ou desenvolvimento do indivíduo, marcado por: desatenção, hiperatividade e impulsividade.
Neste post você terá acesso a 5 razões pelas quais entender o TDAH pode mudar sua vida e o melhor guia para tratamento medicamentoso!

Razões para entender o TDAH
Adultos e crianças podem ter TDAH. Os sintomas geralmente surgem antes dos 12 anos de idade, mas o diagnóstico pode ser tardio.
As diferentes faixas etárias tem manifestações distintas, por exemplo: crianças podem esquecer tarefas a fazer, enquanto adolescentes e adultos podem apresentar dificuldade em cumprir horários agendados.
A impulsividade pode gerar danos significativos: atravessar a rua sem olhar, assumir um emprego ou responsabilidade sem saber dos detalhes.
Os sinais e sintomas estão presentes em pelo menos 2 ambientes diferentes (casa e escola, família e trabalho, ex) e causam prejuízo para a pessoa nas esferas social, acadêmica ou profissional.
Pessoas com TDAH frequentemente tem transtornos associados como uso de substâncias, humor, ansiedade e impulsividade. Portanto, devem ser avaliadas globalmente.
E o tratamento medicamentoso?
Uma das explicações para o neurodesenvolvimento atípico é uma disfunção no cérebro, na região chamada de lobo pré-frontal. O paciente não consegue “ligar/desligar” os circuitos de atenção, que são regulados pela noradrenalina e dopamina. No TDAH o “freio” não funciona, o psicoestimulante ajuda a “frear”.

As medicações psicoestimulantes mais utilizadas são a lisdexanfetamina e o metilfenidato. Porém, não são indicadas para todas as pessoas. Elas são contra-indicadas para portadores de glaucoma e feocromocitoma, alguns indivíduos com doença cardíaca e hipertensão arterial.
Existem outras medicações, que são utilizadas conforme o perfil do paciente: Bupropiona, atomoxetina, venlafaxina. A decisão precisa ser individualizada, de acordo com as características da pessoa, presença ou não de uso de substâncias psicoativas, depressão e transtorno de ansiedade generalizada.
Portanto, é um tratamento altamente personalizado e não há uma fórmula para todas as pessoas. O ideal é uma avaliação psiquiátrica para permitir clareza e prescrição adequada.
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